quinta-feira, 24 de novembro de 2011

III Encontro de Educação Ambiental em Contextos Escolares



EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CONTEXTOS ESCOLARES: MOSAICO DE SABERES E FAZERES




O Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais - Necaps e a Escola da Biodiversidade Amazônica - EBIO realizarão nos dias 29 e 30 de novembro de 2011 o III Encontro de Educação Ambiental em Contextos Escolares com o tema "Educação Ambiental em Contextos Escolares: mosaico de saberes e fazeres".
A perspectiva é que as atividades realizadas neste evento oportunizem aos educadores apresentarem resultados de pesquisa, experiências educativas relacionadas a Educação Ambiental em espaços escolares nos diversos níveis de ensino.
Venha participar para discutirmos juntos a educação ambiental na Amazônia!

PROGRAMAÇÃO:
Dia 29/11
(terça-feira)
17h – Credenciamento
18h – Abertura e Programação Cultural
18h30 – Mesa de Abertura: Educação Ambiental em Contextos Escolares: Mosaico de Saberes e Fazeres
Componentes da Mesa: Representantes de grupos de estudos em educação ambiental (NECAPS, MPEG/EBIO, UFPA)
20h – Atividades dos Grupos de Trabalho

Dia 30/12 (quarta-feira)
18h – Mesa Temática: Experiências Pedagógicas em Educação Ambiental: a escola como protagonista
Componentes da Mesa: Representantes de instituições de Educação Básica
19h30- Mesa Temática: Temas Ambientais Amazônicos: Contribuições para Educação Escolar
Componentes da Mesa: Representantes Instituições de Ensino Superior
21:00- Plenária Final (Construção de uma agenda de trabalho para Educação Ambiental na Escola)
21:30- Programação Cultural e Lanche Coletivo
Local: Centro de Ciências Sociais e Educação/CCSE da Universidade do Estado do Pará (UEPA). Av. Djalma Dutra s/n. Sala de Recitais, Bloco IV, térreo.
Público-alvo: Professores, estudantes da graduação/pós-graduação e demais interessados.

Para se inscrever,clique aqui

Apoio: UEPA, MPEG, CCSE, FAPESPA e INCT/Biodiversidade e Uso da Terra.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Atividades PJMA


As atividades pedagógicas da 5º edição do Prêmio Márcio Ayres reservam 
aos participantes das oficinas "Biodiversidade como objeto de investigação" 
e "Educomunicação e Biodiversidade", que acontecerão em 23/11, um dia 
dedicado à novas experiências. Pela manhã os estudantes e professores, 
orientados pela Dra. Maria de Jesus Fonseca/UEPA aprenderão como 
desenvolver um projeto de pesquisa na prática, observando o Parque e a 
coleção didática do Museu Goeldi.

Durante a tarde, Joice Santos e a equipe do Labcom Móvel/MPEG 
mostrarão algumas ferramentas utilizadas na educomunicação 
(vídeos de bolso, blogs, software para aulas interativas) e os participantes 
também irão aprender como utiliza-lás.


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Programação da semana para jovens naturalistas

Acontece hoje no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira do Museu Emílio Goeldi, às 17h, a palestra "Os Drosofilídeos na rota das expedições científicas na Amazônia" com o Dr. em Zoologia, Nelson Papavero. O evento abre o VII Simpósio de Ecologia, Genética e Evolução de Drosophila e faz parte da programação da 5ª edição do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas.


O calendário de atividades do PJMA segue com a mesa redonda "Usos e aplicações das pesquisas em Drosofilídeos no ensino de biologia", de 16h às 18h, no Auditório Paulo Cavalcante do campus de pesquisa do Museu Goeldi.



Para quem não puder acompanhar de perto, o Labcom Móvel transmitirá ao vivo pelo canal do Museu Goeldi no livestream.


Na quarta-feira, os professores e estudantes do ensino fundamental e médio estão convidados a participar da oficina "Biodiversidade como objeto de investigação", com a Dra. Maria de Jesus Fonseca (Universidade do Estado do Pará), no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, com início às 9h.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Trilha Vermelha - fauna e flora sob o risco de desaparecer

No Parque do Museu Goeldi, alunos descobrem que espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção na Amazônia

Agência Museu Goeldi – Na manhã do dia 18 de outubro, alunos e professores do ensino fundamental e médio de escolas públicas de Belém – Anízio Teixeira, Augusto Meira e Barão do Rio Branco – participaram da atividade educativa “Trilha Vermelha: animais e plantas ameaçadas em extinção”, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi. A Trilha Vermelha fez parte da programação da 5a edição do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas e da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

A programação da Trilha Vermelha foi elaborada há três anos para divulgar a Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção, documento elaborado sob a coordenação do Museu Goeldi, em parceria com a Conservação Internacional e a Secretaria de Meio Ambiente do Pará. A Lista norteou a estrutura do Programa Extinção Zero lançado pelo Governo do Pará em 2008. A atividade foi organizada pelos educadores do Museu Goeldi para mostrar às espécies ameaçadas de extinção que podem ser conhecidas no Parque Zoobotânico do Goeldi.

Durante a Trilha, alunos e professores observaram de perto exemplares carismáticos da fauna amazônica, como a arara azul, ararajuba, onça-pintada, guará, gavião real, ariranha e o macaco coatá. No percurso da Trilha também foram observados plantas como a castanheira, pau-brasil, pau rosa, mogno, acapu e cedro vermelho. As espécies da Trilha foram identificadas com uma fita vermelha.

Além de fazer observações sobre as espécies ameaçadas de extinção, Ana Claudia Santos, educadora do Museu Goeldi responsável pela condução da Trilha, contou curiosidades culturais relacionadas ao uso das espécies da fauna e flora, como a tapiragem, técnica indígena de mudar artificialmente a cor das penas das aves. Os estudantes a cada passo se interessavam questionando a educadora do Nuvop-MPEG.

Entre os participantes do ensino fundamental e médio, uma mãe se destacou. Maria de Nazaré Lucena, que ao trazer sua filha, estudante do ensino fundamental, teve a oportunidade de conhecer mais sobre a biodiversidade amazônica. Na trilha, as árvores como o mogno despertaram o interesse de dona Lucena.
Josué Silva, estudante, revelou não gostar da forma que o homem trata as espécies que estão em extinção. “A arara azul está em extinção pela destruição das florestas. É como se Deus desse uma barra de ouro nas mãos dos homens, mas eles não sabem aproveitar”.

Castanha do Pará – Em meio à biodiversidade existente no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi, a árvore da castanha do Pará chamou a atenção dos participantes da trilha por sua grandeza e beleza. A castanheira encontrada no PZB tem entre 30 a 40 metros, de onde nasce o ouriço, dentro do qual encontra-se a semente, que é a castanha do Pará, objeto de muitos estudos.  Um dos benefícios gerados pela ingestão da castanha do Pará é o retardamento do envelhecimento do ser humano. Hoje chamada de castanha do Brasil, esta semente comestível entra na lista das espécies ameaçadas em extinção pela exploração sem controle - a propagação dos benefícios da castanha do Pará tem estimulado o interesse de multinacionais de cosméticos, entre outros segmentos.

Jovens Naturalistas – Várias trilhas têm sido organizadas pelo Prêmio José Márcio Ayres, como a “Construindo saberes sobre a biodiversidade da Amazônia”, com o objetivo de incentivar os estudantes à pesquisa e à preservação do meio ambiente. As inscrições para participar do concurso ficarão abertas até 20/08/2012. Maiores informações no sitio do Prêmio.

Texto: Denilton Resque

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Impactos das mudanças climáticas na Biodiversidade

O pesquisador Leandro Valle Ferreira (MPEG) apresenta dados sobre os efeitos causados pelas alterações no clima

Agência Museu Goeldi – Você sabia que os impactos causados pelas mudanças climáticas são alguns dos principais fatores para a perda de biodiversidade na Amazônia? Na palestra “Impactos das mudanças climáticas sobre a biodiversidade” você vai entender um pouco mais sobre a relação entre esses dois elementos. O evento acontece nesta quarta-feira (19), no auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG, às 09h.

A palestra será ministrada pelo pesquisador Leandro Valle Ferreira, doutor em ciências biológicas e pesquisador da Coordenação de Botânica do Museu Goeldi, que apresentará alguns dos fatores que agravam o efeito estufa e causam alterações no clima da região. 

Emissões de CO2 – Junto com a queima de combustíveis fósseis (responsável por 80% das emissões de gás carbônico na atmosfera), as queimadas, o desmatamento e o uso inadequado da terra contribuem significativamente para as emissões – cerca de 75% das emissões de CO2 no Brasil decorrem das queimadas e do desmatamento na Amazônia, que atualmente possui 19% de sua área desmatada (cerca de 742 mil km²).

Devido às emissões de gás carbônico, agrava-se o efeito estufa, e por conseqüência ocorrem alterações nos ciclos das chuvas, na umidade relativa do ar, podendo gerar longos períodos de seca, enchentes e proporcionam condições favoráveis para queimadas. 

PJMA – A palestra faz parte da programação da 5ª edição do Prêmio Márcio Ayres para Jovens Naturalistas, iniciativa do Museu Paraense Emílio Goeldi e da Conservação Internacional – CI Brasil, que conta nesta edição com o apoio do projeto Escola da Biodiversidade Amazônica – Ebio, subprojeto do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia. Até o mês de novembro, o PJMA realiza palestras, oficinas e trilhas para proporcionar aos estudantes e professores participantes uma melhor compreensão sobre a biodiversidade amazônica. As atividades são realizadas no Parque Zoobotânico do MPEG, e a programação completa pode ser acessada através do site www.marte.museu-goeldi.br/marcioayres

Palestrante - Leandro Valle Ferreira é doutor em ciências biológicas pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. É pesquisador da Coordenação de Botânica do Museu Paraense Emílio Goeldi e coordenador da pesquisa botânica no projeto Estudo da Seca na Floresta – ESECAFLOR. 



Serviço: Palestra “Impactos das mudanças climáticas na biodiversidade”. Dia 18/10, às 9h, no auditório Alexandre Rodrigues Ferreira (Parque Zoobotânico do MPEG – Av. Magalhães Barata, 376). Entrada Franca.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Video-trilha: Ambientes aquáticos do Parque Zoobotânico do MPEG

Quer conhecer um pouco mais sobre os ambientes aquáticos do Museu Goeldi? Inscreva-se na video-trilha "Ambientes aquáticos do Parque Zoobotânico do MPEG. Dia 16/10 às 9h, no Parque Zoobotânico. Traga sua câmera digital e/ou celular, registre e compartilhe suas impressões sobre a biodiversidade desses ambientes. Inscrições pelo e-mail: premio@museu-goeldi.br

Websérie "Os naturalistas do século XXI" - Episódio 2

Você já deve ter ouvido falar na Rasga-mortalha, um pássaro que anuncia morte e mau agouro por onde passa. O que muita gente ainda não sabe, é que trata-se da coruja Suindara, animal muito comum nas zonas urbanas e que ajuda a eliminar vetores de doenças, como ratos e pombos. No segundo episódio da websérie “Os naturalistas do século XXI”, você vai saber um pouco mais sobre a história desse animal importante, porém injustiçado.
A websérie "Os naturalistas do século XXI" é uma produção do Laboratório de Comunicação Móvel do Museu Paraense Emílio Goeldi. A série conta a trajetória de vencedores do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas (PJMA), uma iniciativa do Museu Emílio Goeldi e da Conservação Internacional - CI Brasil. Em sua quinta edição, o PJMA tem o apoio da Escola da Biodiversidade Amazônica.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Palestra "A importância das Corujas nas Áreas Urbanas"

O biólogo Marcos Antônio Sousa da Cruz",  ganhador do Prêmio José Márcio Ayres na sua 2ª edição, deu continuidade ao ciclo  "Encontros com a Biodiversidade" proferindo no dia 28/09 a palestra "A importância das Corujas nas Àreas Urbanas", com participação de professores, alunos de escolas de Belém e comunidade em geral.

 Biólogo Marco Cruz palestrando.

A palestra sobre as corujas foi muito interessante e despertou nos presentes um novo olhar sobre esses animais, que na maiora das vezes são vistos com maus olhos pela cultura popular na medida em que são  associados a má sorte e agouros.  A palestra  possibilitou conhecer as corujas em suas carracteristicas morfológicas, habitat, reprodução e especialmente reconhece -las  como  animais saneadores, pois ao se alimentarem de espécies extremamente nocivas à saúde humana, como por exemplo, ratos, morcegos e pombos, fazem o seu controle populacional .
A principal espécie estudada pelo biólogo é a Typo alba, conhecida popularmente como "suindara" e/ou "rasga mortalha". Segundo Marcos Cruz  é uma espécie bastante primitiva, ou seja, pouco evoluiu ao longo do tempo desde o seu surgimento, no entanto,  é bem adapatada a diversos ambientes terrestres, podendo ser encontrada desde os trópicos até as regiões temperadas. Ela também se adaptou bem ao ambientes urbanos devido a abundância de recursos alimentares, principalmente, de diferentes espécies de ratos. Essa ave de rapina  possui  visão e audição bastante apurada, são animais monogâmicos podendo se reproduzir, nos trópicos, até três vezes por ano e tem uma longevidade de seis a oito anos em média, entretanto, em cativeiro vivem mais tempo, em média, quinze anos.

 Coruja Suindara

A "Suindara" começou a ser estudada pelo biólogo a partir de um episódio de matança da coruja presenciado por ele,no prédio em que morava. O fato ocorreu devido a crença na má sorte que a coruja poderia trazer, o que o deixou bastante chocado e o interesse em estudá-la. A realização dos estudos possibilitou sua  participação no PMJA.
Atualmente Marcos Cruz desenvolve vários projetos sobre as corujas, desde o monitoramento de ninhadas, falcoaria, bem como, promoção de diversas ações de Educação Ambiental.
O estudo apresentado pelo biólogo foi um dos pioneiros na nossa região, porém não esgotando-o, isto é, pode-se fazer pesquisas sobre outros aspectos desses bichos. De acordo com a Profa. Maria de Jesus (Necaps/UEPA/EBIO), a palestra sobre as corujas pode auxiliar professores e estudantes do ensino fundamental e médio, público participante do PMJA, a realização de diversos trabalhos sobre a biodiversidade, como por exemplo, pesquisar sobre outros animais saneadores,  monogamia na natureza,  a biodiversidade e a cultura popular, dentre outros.

 Biólogo Marcos Cruz palestrando.

 Joice Santos (MPEG/LABCOM/EBIO) e Filomena Secco (MPEG/PMJA) avaliaram a palestra como oportunidade para despertar nos participantes o interesse pelo estudo da biodiversidade amazônica, bem como  promover a iniciação científica no ensino básico.   O ciclo  "Encontros com a Biodiversidade" faz parte da programação do Prêmio José Marcio Ayres para Jovens Natureza, e tem a EBIO como parceira, congrega ações educativas por meio de palestras, oficinas e trilhas e ocorre às quartas- feiras pela manhã.
Texto: Neriane da Hora
Graduanda em Lic. em Ciências Naturais-Biologia
Revisão: Profa. Maria de Jesus (UEPA/EBIO)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Calendário de Atividades - PJMA

Setembro

Palestra: Curiosidades da Biodiversidade Amazônica
Ministrante: Dr. Inocêncio Goyareb/MPEG
Dia 21/09, às 9h

Palestra: A Importância das corujas nas áreas urbanas
Ministrante: Marcos Antônio Souza da Cruz (Biólogo/Vale, 2º lugar na 2º edição do PJMA)
Dia 28/09, às 9h

Local das palestras: Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, Parque Zoobotânico/MPEG

Outubro

Trilha: Construindo saberes sobre a Biodiversidade Amazônica
Instrutor: Dra. Maria de Jesus Fonseca/UEPA
Dia 05/10, às 9h, no Parque Zoobotânico do MPEG

Trilha: Conhecendo as espécies ameaçadas de extinção do Parque Zoobotânico do MPEG
Instrutor: Ana Cláudia e Filomena Secco/MPEG
Dia 18/10, às 9h, no Parque Zoobotânico do MPEG

Palestra: Impactos das mudanças climáticas na Biodiversidade
Instrutor: Leandro Ferreira/MPEG
Dia 19/10, às 9h, no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira/MPEG

Novembro

VII Simpósio da Ecologia, Genética e Evolução de Drosophila
Palestra Inaugural: Os drosofilídeos na rota de expedições científicas na Amazônia
Ministrante: Dr. Nelson Papavero, dia 07/11, às 18h, no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira/MPEG
Mesa Redonda: Uso e Aplicações das Pesquisas em Drosofilídeos no Ensino da Biologia
Dia 08/11, das 16 às 18h, no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira/MPEG

Oficina: Biodiversidade como objeto de investigação
Instrutor: Dra. Maria de Jesus Fonseca/UEPA, dia 09/11, às 9h, no Parque Zoobotânico do MPEG

Oficina: Educomunicação e Biodiversidade
Instrutor: Joice Santos e Equipe Labcom Móvel/MPEG, dia 16/11, às 9h, no Parque Zoobotânico do MPEG

Oficina: Práticas de educação ambiental no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi
Instrutor: ana Cláudia e ?Filomena Secco/MPEG, dias 21, 22 e 23/11, às 9h, no Parque Zoobotânico do MPEG

Trilha: Observando plantas de valor econômico no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi
Instrutor: Filomena Secco e Saullo/MPEG, dia 30/11, às 10h, no Parque Zoobotânico do MPEG.

Dezembro

Pororoca da Biodiversidade, dia 06/12, no Parque Zoobotânico do MPEG

Expofoto da Escola da Biodiversidade Amazônica - Ebio, dia 06/12, no Espaço Raízes do Parque Zoobotânico do MPEG

Lançamento da 5ª edição do Prêmio José Marcio Ayres

No último dia 16/09, o Museu Paraense Emílio Goeld-MPEG e a Conservação Internacional-CI lançaram a 5ª edição do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas do séc. XXI. O concurso vem sendo realizado desde 2003 com o objetivo de incentivar nossos estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas ou privadas a conhecer, investigar e estudar a nossa imensa biodiversidade amazônica.

Esse ano, a EBIO-Escola da Biodiversidade Amazônica também se tornou uma parceira junto com a Universidade do Estado do Pará, através do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais - Necaps. A 5ª edição também trouxe outra novidade, denominada de prêmio 2.0, que consiste na possibilidade de interação e comunicação entre os interessados através do blog da EBIO e também do site do prêmio, bem como, a difusão e a divulgação de material multimídia produzidos pelos estudantes Labcom Móvel - Estudos e Práticas de Comunicação Pública da Amazônia/MPEG.

O período de inscrição dos trabalhos acontece até agosto de 2012. Serão premiados até três trabalhos, tanto na categoria do ensino fundamental, como na categoria do ensino médio. Para o estudante que desejar inscrever-se deverá procurar um professor da sua escola e socilicitar sua orientação, que será também responsável pela submissão do trabalho. Os trabalhos poderão ser desenvolvidos individualmente ou por equipes compostas de dois alunos.

O prêmio não consiste apenas de inscrição, apreciação e premiação dos trabalhos. Os alunos interessados poderão participar de diversos atividades (ver calendário de atividades) que serão realizadas até o final do ano denominadas de "Encontros com a biodiversidade" podendo ocorrer em forma de palestras, trilhas e oficinas e culminará com a realização da "Pororoca da biodiversidade" em dezembro.

Coordenação do PJMA: Filomena Secco (MPEG), Joice Santos (MPEG/EBIO) e Maria de Jesus Fonseca (UEPA/EBIO).

Texto: Neriane da Hora
Graduanda em Lic. em Ciências Naturais-Biologia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Websérie "Os naturalistas do século XXI"

A websérie "Os naturalistas do século XXI", acaba de ser lançada no canal do Museu Goeldi no Youtube, confira a história do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Você conhece os animais encontrados entre o Cerrado e a Amazônia?

Como uma estratégia para a divulgação do tema biodiversidade nas escolas e na internet, o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) lançou, na última edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, a publicação “Os animais da Tanguro – Mato Grosso”, em versão impressa e on-line. O Labcom Móvel publicou o livro na plataforma Issuu, que permite a postagem gratuita de arquivos em PDF para leitura on-line.
O livro é organizado pelas biólogas e pesquisadoras Ana Cristina Mendes de Oliveira (UFPa), Maria Cristina dos Santos-Costa (UFPa) e Joice Bispo Santos (MPEG), coordenadora da Escola da Biodiversidade Amazônica – Ebio e do Labcom Móvel. A publicação apresenta resultados do projeto “Avaliação de impactos antrópicos sobre a fauna como subsídios à gestão de paisagem”, desenvolvido na fazenda Tanguro, pertencente ao Grupo André Maggi. Os estudos tiveram início em 2005, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq) e pelo Programa para Conservação das Florestas Tropicais – PPG7.
A fazenda Tanguro, localizada na região de Querência (Mato Grosso), fica em uma zona de transição entre dois grandes biomas brasileiros, a Amazônia e o Cerrado. Nessa área, temos o encontro dos ecossistemas, que possuem grande diversidade de espécies animais e vegetais.
Para acessar o livro “Os animais da Tanguro – Mato Grosso”, clique aqui.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Escola da Biodiversidade Amazônica: Ações

Oficinas na Escola Estadual de Ensino Médio Magalhães Barata
A Escola Magalhães Barata recebeu no dia 4 de junho de 2011, as oficinas ministradas pelos integrantes do Grupo de Trabalho de Sociobiodiversidade e Educação do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais-NECAPS, da Universidade do Estado do Pará, intituladas: "Estudo da Biodiversidade através de Jogos Educativos" - mediadoras: Celene Carvalho e Fernanda Rocha, e "Problemas Ambientais: O que eu tenho a ver com isso" - mediadoras: Ednalva Ambrósio, Erica Ferreira e Évila Moraes.

"Estudo da Biodiversidade através de Jogos Educativos"




segunda-feira, 13 de junho de 2011

Memórias da Biodiversidade – um caminho educacional construído na vivência


A 9ª Semana Nacional de Museus convidou o Brasil para pensar a relação entre Museus e Memória, e a Escola de Biodiversidade Amazônica – Ebio/INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia promoveu no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi a oficina “Memórias da Biodiversidade Amazônica – a história das plantas e animais idosos do Parque do MPEG”.

A oficina relacionou a história dos entes mais idosos da fauna e da flora do Parque e a memória dos visitantes. Através de práticas educativas como a teia de saberes e a trilha social, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer os moradores mais longevos do Zoobotânico.

Neste grupo da terceira idade figuram o Jacaré-acu “Alcino” (com 60 anos) e o Guajará (uma das árvores centenárias do Parque). A existência deles despertou a curiosidade e atenção dos participantes da oficina, que durante o caminho percorrido também passaram pela Samaumeira, o macaco-aranha Xicão e a onça-pintada Talismã (ambos com 16 anos).

No final do trajeto, a equipe da Ebio traçou um mapa mental com os participantes, que produziram desenhos e frases sobre o que mais gostaram na oficina, reforçando a conservação e valorização do patrimônio natural e cultural do Museu Goeldi.

Saiba mais sobre a oficina assistindo o vídeo abaixo:

terça-feira, 17 de maio de 2011

Oficina sobre memória da biodiversidade amazônica

O Museu Goeldi promove até o próximo domingo, dia 22 de maio, diversas atividades educativas em comemoração à 9º edição da Semana de Museus, que neste ano tem como tema “Museu e Memória”. E para celebrar esse momento de integração, a Instituição dedica programação especial aos elementos que fazem parte da memória do MPEG.
Com o tema “Encontro com representantes idosos da Biodiversidade do Parque: saberes e imagens da sua vivência”, a Escola da Biodiversidade Amazônica (EBIO) pretende fazer com que os visitantes do Parque Zoobotânico conheçam, nesta quarta-feira (18), um pouco mais sobre as plantas e animais idosos do Museu. A atividade inicia às 9h, no Espaço Cultural Raízes, e busca promover o reconhecimento desses integrantes e instigar valores, como o respeito à vida.
A EBIO, um dos subprojetos do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia – Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia,  realiza atividades com o intuito de ressaltar a importância da biodiversidade amazônica. Essas ações pedagógicas incluem a integração dos participantes por meio de uma teia de saberes. Uma trilha social com os participantes será realizada para facilitar a identificação dos locais de habitação dos  idosos. Descrição de características, comportamentos e alimentação dos idosos também serão observados e relatados pela equipe.
Como produtos da atividade, máscaras serão confeccionadas durante a ação. Textos que remetam sobre a vivência dos idosos do parque, assim como a exposição do material produzido serão executados ao fim da ação. Com discussões envolvendo conceitos de ambiente, memória e educação, a EBIO busca sensibilizar aos visitantes para uma conscientização coletiva quanto à importância da conservação da biodiversidade. 
Serviço: Dia: 18 de maio, horário: 9h às 12h e das 15h às 17h. Ponto de Encontro: Raízes


Texto: Ellyson Ramos

terça-feira, 5 de abril de 2011

Um caminho de educação para a biodiversidade

A Escola da Biodiversidade Amazônica experimenta novos modelos de ensinar-aprender

Agência Museu Goeldi – Biodiversidade, espécies ameaçadas, desmatamento... Quem disse que estudar assuntos sérios não pode ser divertido? Na perspectiva de experenciar  processos de ensino-aprendizagem para/na Amazônia  surgiu a Escola da Biodiversidade Amazônica - a EBIO seu propósito é aliar educação e comunicação  estimulando a troca de saberes  e práticas pedagógicas de modo a desenvolver ações e estratégias que eduquem de forma dialógica sobre a diversidade amazônica.
Contando com pesquisadores e estudantes da Universidade do Estado do Pará, integrantes do Núcleo de Estudos em Educação Científica, Ambiental e Práticas Sociais- Necaps e do Museu Paraense Emílio Goeldi, a EBIO iniciou em outubro sua Campanha de Adesão junto as escolas paraenses, com ações de educação ambiental que propõem aproveitar os recursos didáticos que a natureza generosamente oferta. A Escola Municipal Maria Flora Guimarães da Silva, localizada no Rio Taiassui, município de Benevides foi a primeira a aderir à EBIO. A comunidade ribeirinha fica cerca de 30 quilômetros do centro de Belém. Para chegar à escola, inserida em meio a uma linda floresta de beira de rio, os estudantes e visitantes usam “rabetas” – pequenos barcos movidos a motor. O trajeto demora cerca de 30 minutos, dependendo das condições da maré.
A visita da EBIO/ INCT Biodiversidade e Usos da Terra na Amazônia na Escola Maria Flora aconteceu em decorrência de um convite feito pela Secretária de Educação do município de Benevides, professora Elielza Silva Prata, que promove debates na escola relacionados ao meio ambiente. Além da professora Elielza, a equipe da EBIO foi recebida pela professora Arlete Cristina, responsável pela Escola Maria Flora. Na primeira atividade na escola de Benevides, a EBIO abordou a importância da conservação da biodiversidade. Os educadores instigaram as crianças a mostrar, descrever e conservar a biodiversidade no local em que vivem. Após as apresentações iniciais, alunos e educadores fizeram uma trilha ao redor da escola municipal, identificando elementos naturais e problemas ambientais.
A Professora Cristina relembra que alguns anos atrás, os alunos bebiam água do rio sem tratamento adequado e viviam doentes. Para mudar essa situação, foram dadas instruções na escola de como tratar a água antes do consumo, o que segundo ela, reduziu casos de doenças.
A troca de saberes entre os integrantes da EBIO e da Escola se deu num processo dialógico e participativo em que se observou a interação de todos. Para Gleyson Learte, estudante de Pedagogia na UEPA e integrante da EBIO, experiências como essa são muito importantes para firmar o conhecimento construído na universidade. “Nós levamos e absorvemos conhecimentos durante vivências como essa. É uma forma produtiva de se passar o conhecimento e de aprender. Dentro do colégio, ficamos em teoria, mas a prática ela firma o conhecimento”, diz o universitário.
O lúdico como ferramenta de educação
Kits contendo massinha de modelar, borracha, lápis e outros materiais foram entregues às crianças para a construção de elementos que compõe a biodiversidade Amazônica.  “Já fiz muitas atividades de educação ambiental neste ano, mas essa foi a melhor. Nós percebemos nos olhos e pelo falar delas (as crianças) que elas passaram o conhecimento que tem, e do que eles querem aprender. Eu aprendi muito”, diz Henrique Vilani, estudante do curso de Engenharia Ambiental da UEPA. E a resposta das crianças foi imediata. “Dia Maravilhoso”, define, empolgada, Rosilene Dias, 12, estudante do 5º ano da Maria Flora. 
Com massinha de modelar, as crianças confeccionaram animais, plantas e pessoas, aprendendo que os seres humanos também são elementos da biodiversidade. A interação também foi realizada por meio da música e conversa dos educadores, estudantes e comunicólogos com os pequenos. Atentos a tudo o que ocorria em volta, os alunos do Maria Flora aprenderam brincando a valorizar a biodiversidade amazônica. Eles também ensinaram, com base na experiência de cada um alguns usos da biodiversidade local, como por exemplo fazer uma "peconha" para subir em um açaizeiro.
 “Apesar de pequenos, o senso de realidade deles é muito grande. Eles sabem que é preciso saber tirar o açaí, e aprender a pescar para se alimentar. Eles sabem da realidade em que vivem.”, afirma Albert Cordeiro, 25, integrante da EBIO. “Nossa educação ainda desfigura os saberes da Amazônia. E, hoje, foi dia de observar e presenciar isso. Àquelas crianças tem o domínio dos saberes passados pelos pais. Percebemos que elas sabem que a biodiversidade é importante para a sobrevivência, mas, no sentido mais imediato e não como cultura. O trabalho da EBIO é fortalecer que biodiversidade também é cultura”, conclui.

"Nós somos biodiversidade"

Para a equipe da Escola da Biodiversidade, a atividade realizada na Escola Maria Flora reforçou o compromisso com a educação ambiental e o fomento de novas práticas para o ensino da biodiversidade na Amazônia.  “Acho  fundamental pensarmos em práticas alternativas de educação para atender as necessidades das pessoas que vivem aqui. E, a EBIO tem o objetivo de repensar a educação a partir da experiência, propor um modelo onde todas as disciplinas se relacionem com a biodiversidade. Trabalhar as questões ambientais e cidadania a partir  do contexto que eles vivem. Educação pensada de dentro e não modelo de fora”, conclui Francisco Perpétuo, geógrafo formado pela Universidade Federal do Pará - UFPa e membro da EBIO.
Não só no que concerne à educação, mas também na comunicação, experiências ricas puderam ser compartilhadas, o que contribuiu para o desenvolvimento de alternativas para tornar a comunicação uma ferramenta de cultura e educação, disseminando o conhecimento científico e tornando-o acessível para a maioria dos públicos. “A escola da biodiversidade é uma construção coletiva. Nós, coletivamente, construímos e experimentamos essa proposta. O caminho se faz ao caminhar. Estamos elaborando juntos”, diz a vice-coordenadora da EBIO, Joice Santos, que também coordena o LabCom Móvel. Os bolsistas da comunicação puderam realizar experimentos com as mídias locativas e utilizá-las em benefício da ciência.
 Ao final da manhã, a EBIO encerrou a visita e anunciou a adesão da primeira escola ao projeto. “Hoje, a escola Maria Flora está associada à Escola da Biodiversidade. A EBIO quer discutir os nossos saberes, dizeres e fazeres da nossa Amazônia. Desejamos reinventar o fazer pedagógico nas escolas da Amazônia. Ter uma educação que parta das nossas raízes”, afirma Maria de Jesus Ferreira.

Educomunicação para o ensino das ciências

Coordenada por Maria de Jesus da Conceição Ferreira (Universidade do Estado do Pará – UEPA) e Joice Santos (Museu Paraense Emílio Goeldi – MPEG), a EBIO é um sub-projeto do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia. O programa de Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCT) foi criado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a fim de promover o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica no país. Coordenado por Ima Vieira (MPEG), o INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia atua na região do Arco do Desmatamento.
Atuam como integrantes da EBIO, o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Científica, Ambiental e Práticas Ambientais – NECAPS/UEPA e o projeto Labcom Móvel – Estudos e Práticas de Comunicação Pública da Ciência na Amazônia (MPEG/CNPq). Unindo as áreas da educação e da comunicação, o projeto Escola da Biodiversidade inicia suas atividades a fim de promover o uso de práticas ambientais nas escolas, por meio da educação ambiental e da educomunicação, fazendo uso das mídias locativas para facilitar as trocas comunicacionais.
Dentre as metas da EBIO, também está a continuação das jornadas itinerantes, a promoção da 5ª edição do Prêmio Márcio Ayres para Jovens Naturalistas, o I Fórum de Educadores para a Biodiversidade, a exposição itinerante "Biodiversidade Amazônica e Suas relações", além de outras ações de educação e comunicação. Ao final de cada atividade, o objetivo principal da EBIO é tornar disponível o conhecimento científico produzido pelos pesquisadores do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, fortalecer os conhecimentos tradicionais da Amazônia e propagar o sentimento de que “Nós somos Biodiversidade”.

Texto: Paola Caracciolo e Ellyson Ramos.